Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ter Menos Ser Mais

Encontre nas coisas simples a liberdade, a felicidade e a intencionalidade da vida

Ter Menos Ser Mais

Encontre nas coisas simples a liberdade, a felicidade e a intencionalidade da vida

Nada do que não tenho me faz falta

Imagem de DarkWorkX por Pixabay

Nesta minha viagem pelo minimalismo, que se iniciou em 2016 após um longo período de desemprego, foram muitas as coisas das quais me desfiz, que dei ou vendi e que deitei fora.


Um dos argumentos que mais usamos para nós próprios quando estamos num processo de destralhar a nossa casa (ou/e a nossa vida) é que aquilo pode um dia ainda vir a ser útilFoi a pensar desta forma que durante anos acumulei muita coisa inútil (para mim) e, grande parte das vezes, o dia em que tal objeto voltaria a ser útil nunca chegou.

 

Agora, se houve vezes em que abdiquei de alguma coisa e posteriormente vim a precisar desse mesmo objeto? Sim, já aconteceu. Mas foram coisas tão pouco significativas que não me consigo recordar que coisas foram exatamente. Ou seja a ausência de tais objetos não causou um imprevisto tão grande na minha vida ao ponto de necessitar de voltar a comprar o que achava que já não precisava.

 

Foi nestas pequenas situações que percebi que o pior que pode acontecer quando destralhamos a nossa casa é abdicar de algo que possa vir a ser útil novamente mas que essa falta é tão pouco significativa que não cause nenhum transtorno que não seja facilmente solucionável.

 

Somos apegados em demasia aos bens materiais, ficamos com muita pena de abdicar de coisas que já não nos são úteis, já não nos servem, já não estão alinhadas connosco e com a nossa forma de estarmos na vida, mas por algum motivo sentimos receio de deixar de parte aquele objeto.


Para ultrapassar este "medo" passei a perguntar a mim própria, quando foi a última vez em que aquilo me foi útil e a questão mais importante, no caso de me desfazer daquilo o que de pior pode vir a acontecer? A resposta é sempre a mesma, o que de pior pode vir a acontecer é ter de comprar novamente, situação que em três anos nunca aconteceu. Quando ultrapassamos este receio é percebemos que são apenas coisas rapidamente entramos num processo minimalista, sem pesos na consciência nem sentimentos de culpa ou de perda.

 

Por onde começar:

Comece por se perguntar a si mesmo/a quando foi a última vez que usou aquele objeto. Se no último ano não usou ou se nem se recorda da última vez então já sabe o seu destino. Dar,vender reciclar e, atenção, só por último deitar fora.

Preparado para iniciar o destralhe da sua casa/da sua vida?

Destralhar

Este é para mim o primeiro passo a dar no sentido do minimalismo e de uma vida mais simples. Podemos destralhar tudo na nossa vida, as nossas rotinas, as nossas relações, os nossos compromissos , a nossa casa... Para mim a casa foi o ponto de partida e depois tudo o resto acabou por vir com naturalidade.

m2j105czeau-sarah-dorweiler.jpg

Ao destralhar, separe as coisas que já não pretende que façam parte da sua casa minimalista em 3 grupos:

 

Para ir fora - Coloque todos os objetos partidos, danificados, rasgados ou avariados. Todos os materiais que seja possível reciclar coloque nos locais adequados para o efeito. 

 

Exceções - Se aquilo que esta estragado tem concerto e tem disponibilidade para o arranjar sendo que depois lhe vai ser, novamente, útil então deve de o fazer. Se não tiver essa disponibilidade mas sabe de quem possa ter e precise desse objeto, muito bem questione se essa pessoa tem interesse. 

 

 

Dar ou vender - Pode o fazer a todos os objetos que se encontrem em boas condições. Pode doar a instituições, ou dar aos seus amigos ou familiares. Atenção apenas dê as suas coisas caso as pessoas mostrem interesse em ficar com elas, não é muito correto destralhar a nossa casa e mandar a tralha para casa dos outros.

 

Para a venda pode usar sites destinados a esse efeito, contudo pode deparar-se com um problema, mesmo com preços muito simbólicos ninguém comprar. Por vezes aquilo que já não nos é útil pode também não ser útil a outras pessoas e a facilidade de comprar novo e algum estigma em adquirir objetos usados pode levar a que não tenha sucesso.

 

Para evitar como solução final deitar para o lixo o "indesejado" item, pode deixar guardado na caixa das dúvidas por um determinado período de tempo.  

 

 

As dúvidas - Ficam sempre aqueles objetos que já não gostamos, mas também não o queremos dar ou vender porque são algum tipo de recordação, porque ainda está novo...porque... porque...porque. Existem vários motivos para o deixar ficar e outros tantos para o deixar ir e não conseguimos decidir. Separe uma caixa para as dúvidas. Estabeleça um período de tempo para manter aqueles objetos, pode decidir por ser um mês, dois, 6 meses, um ano, aquilo que lhe parecer melhor. 

 

Se durante esse período não voltar a usar ou a precisar daqueles itens pode realmente se desfazer deles. Atenção arrume a sua caixa das dúvidas em algum local onde não dificulte o acesso as coisas que efetivamente usa e que lhe estão a servir de momento.

Fazer da nossa familia minimalista

Decidimos seguir uma vida mais simples, longe da acumulação de bens desnecessários, num ambiente mais organizado e abandonar os nossos hábitos consumistas. Agora só falta que a aqueles que mais amamos e com quem partilhamos a nossa vida e a nossa casa não remem em sentido oposto. Mas nem sempre isso é fácil. 

 

Também não queremos ser os maluquinhos/as da organização, obrigando os nossos familiares a terem as suas roupas guardadas por cores e ordem cronológica de aquisição. Nem queremos começar a deitar os seus pertences fora, só porque não os usam há anos. 

blonde-woman-on-a-lake-inspired-by-followmeto-picj

 

Seja uma inspiração

Não existe melhor maneira de influenciar os outros que nos tornando, nós próprios, numa inspiração. Se a sua família verificar que ter uma vida mais simples lhe tem ajudado e contribuído para o seu bem estar e quem sabe também para o deles, possam se sentir motivados a segui-lo/a neste caminho. Dê o exemplo mas não insista nem tente "obrigar" a serem mais minimalistas, isso pode levar a que reajam negativamente.

 

Peça ajuda 

Numa determinada zona da sua casa, faz um destralhe e organizou aquele espaço. Como não pretende que a acumulação se volte a instalar peça ajuda a família para que todos contribuam nesse sentido. Explique-lhes o motivo porque não pretende que aquela zona tenha novamente tralha. Ao compreenderem os seus objectivos mais facilmente vão querer ajudar.

 

Encontre o equilíbrio

A casa tem de funcionar para todos e a nosso ponto de vista minimalista pode não ser o ideal para algum dos elementos da nossa família. Devemos, por isso, tentar encontrar uma solução que mantenha o equilíbrio e que seja funcional para todos, mesmo que para si a solução não seja a ideal. 

 

Se a sua família não está interessada em deitar fora todo aquilo que não precisa ou a em reduzir o consumismo, bem ai não há muito que possa fazer. Concentre-se em si, naquilo que tem controlo e onde pode actuar. 

 

 

Entra um, sai outro

Nos tempos em que o consumismo desenfreado tomava conta de mim o meu marido, o minimalista nato cá de casa, colocou uma regra por forma a impedir a continua perda de espaço no nosso pequeno T1. "Sempre que comprares um par de sapatos, outro terá de sair"

 

young-couple-relaxing-enjoying-sunset-from-the-car

 

Como contra factos não há argumentos, pois a verdade é que já não tínhamos mais espaço onde arrumar sapatos, cumpri rigorosamente a "regra". 

 

Nunca os contei, mas é possível que entre tennis, sapatos de verão, inverno e alguns chinelos tivesse mais de 40 pares. Bem...agora que penso nisso e colocando em número percebo o seu "desespero".

 

A determinada altura foram introduzidas algumas alterações, passariam a sair dois pares de sapatos e como os meus pecados consumistas não passavam só pelos sapatos, a regra alastrou-se também a roupa. Entra uma peça sai outra.

 

Todo este meu padrão de consumo descontrolado teve o seu fim quando mudamos de casa e percebi que tinha coisas muito para além das necessárias (veja o post ,Não é falta de espaço, são coisas a mais AQUI). 

 

Atualmente mantemos esta máxima, entra um, sai outro. Aplicamos a várias coisas, desde roupa, sapatos, objectos decorativos, utensílios de cozinha e por ai em diante. 

 

Se precisamos de algo novo compramos mas não vamos manter o objeto antigo porque um dia, que pode nunca chegar, poderá ser útil. Se compramos algo que vá exercer uma nova função, não será necessário descartar nada. Para além disso, qualquer nova aquisição que façamos temos em conta o espaço disponível para acomodar a novidade.

 

Tentamos, desta forma, evitar a acumulação e a desordem. A verdade é que se não mantermos um determinado controlo sobre as nossas coisas elas acabam por crescer e crescer! Com este crescimento vem a perda de espaço e da organização, causando um enorme ruído em nossas casas. 

Como ter uma cozinha minimalista

real-estate-1686335_1280.jpg

Sabe aquelas imagens de cozinhas espaçosas, limpas e organizadas que achamos só existirem, mesmo, numa bela fotografia? É possível ter uma cozinha de catálogo, para isso basta manter apenas o essencial.

 

A cozinha tem importantes funções, é o local onde guardamos, preparamos e comemos os alimentos. Esta divisão, deve por isso, facilitar a realização destas funções mas também ser um local agradável para partilhar com a família.

 

Para começar

Retire tudo o que tiver em cima da sua bancada de cozinha e da sua mesa de refeições e visualize esse agradável espaço. O objetivo é não perder esse espaço e por isso deve de o ocupar com o menor número possível de objetos.

 

kitchen-1078864.jpg

 

A mesa de cozinha

Por ser uma superfície plana muitos objetos acabam por lá ir parar e quando chega a hora de colocar a mesa para as refeições tem de retirar esse sem número de coisas. Tente evitar isso mantenha, por exemplo, apenas um objeto decorativo.

 

apartment-1256663.jpg

 home-1416381.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na bancada

Na bancada deixe, apenas, os utensílios e pequenos eletrodomésticos que usa diariamente.  Eu sei, quantos de nós já caiu na tentação de comprar a maquina do pão, de gelados, o processador de alimentos e a o robot de cozinha e rapidamente percebeu que o tempo de manutenção exigido não compensava o tempo oferecido perante a sua utilização.  

 

Opte por eletrodomésticos multifunções que, efetivamente, facilitem a sua vida na hora de cozinhar. Já sabe se não usa, venda, ofereça a um amigo ou familiar que queira, pois aquilo que para si pode não ser útil para outros poderá ser. 

 

interior-furniture-172705.jpg

kitchen-351094.jpg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sabe aqueles 24 frascos de especiarias que tem na sua bancada? Ou o esmagador de batata e o de alho, a espátula, a escumadeira, a pinça... Quantos deles, realmente, usa diariamente? Mantenha apenas esses. Pode optar por uma arrumação de parede que lhe permite manter a bancada livre. 

 

architecture-1171462.jpg

 

Chão

Outra superfície plana onde, por vezes, parece ser o local ideal para deixar alguma coisa que não sabemos onde arrumar. Para além de roubar espaço a sua cozinha pode, também, ser um obstáculo a circulação. Deixe o chão livre, visualmente vai dar a sensação de um maior espaço disponível.

 

kitchen-1872195.jpg

 

Manutenção

Agora que reduziu os objetos na sua cozinha ao essencial vai ter, para além, de um maior e mais agradável espaço para confecionar e usufruir das suas refeições, a tarefa de limpar e arrumar bem mais facilitada. 

 

Pronto/a para usufruir da sua cozinha minimalista!?

 

Não é falta de espaço, são coisas a mais

2016 foi o ano que iniciei o estilo de vida minimalista. Contudo, não acordei um dia de manhã e pensei que queria viver com menos coisas. Foram vários os motivos que me fizeram seguir neste sentido. Um deles foi a falta de espaço em casa.

5i0gnottjse-philipp-berndt.jpg

 

Vivi durante 3 anos num pequeno apartamento T1. Inicialmente o meu T1 era mais que suficiente e após finalizar a mudança ainda sobrou espaço. Contudo ao longo desses 3 anos os bens materiais foram crescendo e acumulando. O apartamento que parecia suficiente tornou-se pequeno demais.

 

Todos os armários, roupeiros e gavetas estavam completamente cheios. Comecei a usar o chão para arrumação e até uma pequena varanda passou a ser uma despensa. Tentei todas as formas de organização, adquiri caixas, sapateiras verticais, organizadores de gavetas e muitas outras coisas. A minha casa passou a ser uma fonte de stress porque simplesmente não percebia que era impossível organizar tralha.

 

Já tinha tomado a decisão que iria mudar de casa e a falta de espaço acabou por acelerar este processo. Quando escolhi a nova casa a minha principal preocupação foi o espaço e a arrumação que deveria ter. Adquiri um apartamento T2 onde qualquer uma das divisões é maior que no antigo T1 e tem a arrumação que considero necessária. 

 

Foi muito bom ter uma tela em branco, uma casa vazia onde podia começar do zero. Já estava decidido que ira ter uma decoração minimalista, que até à data, para mim o minimalismo era apenas isso, um estilo de decoração de interiores.

 

Mas logo nos primeiros meses percebi que afinal a nova casa não tinha assim tanta arrumação, pois já estava tão cheia como a casa anterior. Foi aqui que se deu o click, afinal não é falta de espaço, são coisas a mais.

 

Assim comecei a destralhar a minha casa. Dividi por divisões para que o processo não fosse demasiado cansativo e desmotivante. Aos poucos foi ganhando espaço e organizar tornou-se muito mais simples.

 

Atualmente, a manutenção é constante para que a acumulação de bens não se volte a instalar, mas cada dia que passa torna-se cada vez mais fácil.

 

Depois foi só usufruir de uma casa mais espaçosa, mais serena, mais limpa e organizada. Este local passou a ser uma fonte de bem estar e acreditem que, desde então, passo muito mais tempo em casa!

 

Este foi um dos motivos que me conduziu a uma vida mais simples. Rapidamente percebi os benefícios desta filosofia e inevitavelmente expandi para outras áreas da minha vida, tais como consumo, relações, compromissos, guardar-roupa...

 

A dificuldade do desapego

Ao longo deste meu percurso em busca da simplicidade, uma das coisas que se tem mostrado mais difícil é praticar o desapego. Não consigo identificar exatamente aquilo que me fez, em tempos, apegar a determinados objetos mas tenho encontrado formas de tornar esta tarefa mais fácil.

 

Tenho, por isso, andando mais atenta e em conversas com amigos e familiares ouvi muitas histórias de apego e desapego.

 

1p3mvci2uou-xochi-romero.jpg

 

A prenda de casamento

Um lindíssimo e enorme faqueiro com banho de prata oferecido no dia de casamento. Mais de 30 anos se passaram e o belo faqueiro nunca foi usado. Tudo este tempo foi mantido cuidadosamente guardado numa despensa. Prioritariamente foram usados faqueiros mais modestos. Passadas todos estes anos para além de desatualizado e com alguns danos do tempo, a pena sobrepõem-se e continuam sem ser usados.

 

O objeto decorativo

Guardado dentro de um armário, um barco em loiça com base de madeira, robusto e pesado. Já teve o seu lugar de destaque devido a sua modernidade de outros tempos. Hoje em dia já não há identificação com o objeto mas não existe também a coragem para desapegar e continua guardado num armário.

 

O casaco vermelho

Vermelho, quente e dispendioso casaco de inverno. Devido a sua beleza não houve resistência e foi comprado. Mais de uma década se passou mas o casaco nunca foi usado. Por ser tão adorado nunca houve coragem suficiente nem ocasião indicada para usufruir da desta compra.

 

A cana de pesca

A reforma estava para breve e todos os hobbies para os quais não tinha tempo podiam agora ser colocados em prática. A esposa, amavelmente, oferece a cana de pesca desejada, o último modelo, assim como, muitos outros utensílios necessários. Chegada a reforma e apesar de nunca sido usada, a reforma da cana de pesca também chegou.

 

Pessoalmente encarei o desapego das coisas não como uma perda de algo irreparável mas sim como uma oportunidade para algo novo. Ao dar o devido uso, oferecer quando já não uso, vender ou simplesmente deitando fora, não significa que não dou valor aqueles objetos ou as recordações associadas a eles.

 

Apenas valorizei na devida altura e quanto às recordações ou sentimentos, desses não preciso me desapegar e não ocupam qualquer espaço!

 

Por vezes, continua a ser difícil mas qualquer escolha implica uma perda, mas também implica um ganho!

Como organizar o seu quarto minimalista

bed-1839184_1920.jpg

O nosso quarto tem duas principais funções. É onde dormimos e onde trocamos de roupa. Sendo o descanso muito importante para nós, este local deve de o promover e facilitar.

 

Para que isso seja possível não podemos ter um espaço sobrecarregado de objetos, móveis ou roupa. Deve de ser um espaço que transmite serenidade, fácil de arrumar e limpar e com uma manutenção que não despenda demasiada da nossa energia

 

Móveis

Os nossos quartos devem de cumprir estas duas funções, o descanso e a troca de roupa. Portanto vamos precisar, inevitavelmente, de uma cama e de móveis para a arrumação. Do meu ponto de vista isso será o essencial. Quais os móveis que vai utilizar para colocar a roupa fica ao seu critério. Podem ser mesas de cabeceira, cómodas, estantes, baús, roupeiros etc. 

 

Pode também usar o seu quarto para se pentear e maquilhar, podendo ter por isso a móvel para esse fim. Pode precisar de ter também no seu quarto uma zona de escritório. Pessoalmente penso ser um contra senso ter uma área de trabalho no local onde descansamos. Mas claro, não tendo outra opção tente harmonizar ambos os espaços da melhor forma.

 

Agora um fator muito importante, antes da aquisição de qualquer móvel verifique bem as medidas para evitar ocupar muito espaço do quarto. Deve de ter espaço suficiente para circular e desfrutar deste local.

 

 

Superfícies 

Muito bem, agora que já tem os seus móveis essências e se certificou que tem espaço para circular livremente no seu quarto vamos aos objetos decorativos. Tente não ultrapassar os 4 objetos por superfície. Claro, que isto vai depender do tamanho da superfície.

 

Por exemplo, as mesas de cabeceira deverão ter apenas objetos que lhe são úteis, eventualmente, um candeeiro, um despertador, o livro que esta a ler ou subtuir qualquer um destes por um objeto decorativo.

 

No caso de ter um toucador para se pentear e maquilhar evite ter essa superfície cheia de produtos. Tenha um lugar para cada coisa, por forma, a que estejam facilmente acessíveis para o caso de serem usados diariamente, mas que não estejam a vista de todos.

 

Para o caso de ter uma secretária no quarto faça o mesmo processo, mantenha o espaço arrumado e desimpedido. Imagine tentar dormir com aquela pilha de folhas em cima da sua secretária.

 

 

Organização

Para facilitar a arrumação da sua roupa faça um seu Guarda-Roupa Cápsula. A sua cápsula deve ter entre 30 a 40 peças de roupa que serão suficientes para uma estação do ano. Desta forma, irá limitar o seu número de peças de roupa às suas favoritas e as mais versáteis que tem. Se mantiver o seu Guarda-Roupa Minimalista basta arrumar as suas roupas corretamente dobradas e ao abrir o seu roupeiro ou as suas gavetas conseguirá visualizar todas as roupas que tem facilitando a sua escolha.

 

Mantenha mais próximo as roupas da estação presente e nos locais mais difíceis de chegar, dentro do seu roupeiro, as roupas de outras estações que não esta a usar e as roupas de cama. 

 

No que toca a organização no interior dos seus móveis é importante que tenha um local para arrumar cada objeto ou peça de roupa e depois do seu uso, assim que puder, voltar a local o objeto no seu devido espaço.

 

 

Manutenção

Antes de mais faça a sua cama todos os dias é o passo fundamental para entrar no seu quarto e ter aquela sensação apaziguadora. Acredite que ao ter muito poucos objetos decorativos vai facilitar muito a limpeza das superfícies e tornar este processo bastante mais rápido.

 

Como já referi tenha um lugar para cada coisa e tente manter cada coisa no seu lugar. Não digo que assim que acaba de usar a sua roupa a deve de colocar imediatamente no roupeiro e respetivas gavetas, mas não deve deixar a confusão se instalar.

 

Assim que poder volte a colocar tudo no seu lugar e vai verificar que com esta pequena manutenção diária não vai precisar de tirar aquela tarde toda de sábado para limpar o seu quarto e voltar a arrumar todo nos devidos locais.

Uma casa minimalista

lhtqjazuprq-breather.jpg

Pode pensar que ter uma casa minimalista passa por ter todas as paredes brancas, móveis e decorações em tons nude. Mas esta não é a história toda, os minimalistas sabem que ter menos coisas oferece mais espaço para o foco, para a gratidão e favorece uma maior qualidade de vida

 

Reduza o número de objetos

A nossa casa é o local onde nos devemos sentir melhor. Uma casa cheia de objetos, quer tenham uma função ou sejam apenas decorativos, causa muito ruído visual. Vamos por isso reduzir os objetos que temos em cima dos nosso móveis até ao máximo de 4 por móvel. Faça isto em todas as divisões da sua casa e confirme como todo o ambiente fica mais leve. 

 

Altere os padrões de consumo

Depois desta "limpeza" não vai querer voltar a encher a sua casa, novamente, de coisas das quais não precisa, certo? Pois bem, para isso deverá alterar os seus padrões de consumo. A verdade é que a probabilidade de não precisar de uma determinada coisa que ainda não possui é bastante elevada. Neste sentido, a próxima vez que pretender comprar algo, faça esta questão primeiro “Eu realmente preciso disto?”.

 

Organize diariamente

Agora que já reduziu os objetos expostos em sua casa e as novas aquisições já são pensadas nas suas verdadeiras necessidades, deve, diariamente, manter o seu espaço organizado. Acredite é simples manter um espaço minimalista organizado devido, precisamente, a sua simplicidade.