Minimalismo
É uma forma de estar na vida onde é priorizado aquilo que é essencial, ou seja, aquilo que é realmente indispensável e necessário. O que se mostrar desnecessário e que apenas promove ruído nas nossas vidas, nas nossas casas, no nosso bem-estar deve ser removido, sempre com sabedoria.
Aquilo que é considerado indispensável vai depender de cada pessoa, não existe um número de objetos máximos que uma pessoa deve de possuir. Conforme o estilo de vida que cada um tem e conforme aquilo que pretendemos obter com essa forma de estar na vida assim serão as nossas escolhas perante aquilo que realmente consideramos necessário.
Numa sociedade cada vez mais focada no consumismo e no materialismo, onde a obtenção da felicidade esta associada aquisição de bens materiais, ser minimalista pode parecer um contra senso.
Contudo, e do meu ponto de vista, o minimalismo não rejeita o consumo. Nós precisamos de consumir bens materiais, isso é um facto. Podemos, porém fazer a aquisição destes objetos de forma mais consciente dando intencionalidade aquilo que compramos para as nossas vidas.
Outra ideia errada é que o minimalismo é uma firma de privação ou que quem o aplica é por necessidades económicas. É, apenas uma forma de estar na vida, independentemente das nossas posses. Tudo o que adquirirmos deverá ser o melhor que o nosso dinheiro pode pagar tendo essas aquisições uma necessidade real e uma intencionalidade.
Se está satisfeito com aquilo que possui, muito bem, não precisa de começar a deitar tudo fora só porque pretende adquirir uma vida mais simples. Agora se o excesso de coisas que tem na sua vida o estão a sobrecarregar de alguma forma, talvez seja a hora de iniciar algumas mudanças.
Porque o minimalismo não se trata apenas de uma moda e sim uma forma de viver mais livre, com mais intencionalidade. Uma forma de ter menos para, viver mais, sorrir mais, amar mais... SER mais!