O minimalismo caiu sobre a minha (nossa) cabeça
Sete da manhã, espreito pela janela! O dia esta chuvoso, penso que assim é melhor, custa menos estar em casa quando chove lá fora. Por outro lado a chuva, o tempo cinzento também nos deixa a nós mais cinzentos...
Questiono-me se vale a pena trocar o pijama...por um fato de treino. Valerá mesmo a pena? E aquelas calças novas que tinha comprado recentemente, para que as vou vestir dentro de casa? Ninguém as vai ver. Porque comprei, afinal, as calças? Para outros as verem?
Os ovos acabaram...nunca me tinha apercebido como adoro comer ovos pela manhã! Eles nunca tinham faltado cá em casa...
Apesar de ter aguardado o maior número de dias possível é preciso ir ao supermercado. Mas não me sinto segura lá fora...e se trago alguma "coisa" para dentro de casa? Bem, calma! Vou só às compras...
E se me cruzo com alguém dentro do prédio? Do elevador, na rua? Tenho medo dos outros e os outros têm medo de mim! Somos todos uma espécie de zumbies disfarçados de pessoas saúdáveis?!
Todos os dias telefono aos meus pais, antes não tinha tempo....ou talvez tinha demasiadas desculpa para não ter tempo. Passei a arranjar tempo para ligar todos os dias...
Agora sim, forçosamente foi obrigada a ver e a valorizar aquilo que é efetivamente mais importante e o que faz realmente falta para nos sentirmos bem, felizes, saudáveis.... não basta escrever teorias minimalistas, é preciso senti-las efetivamente...vive-las!!!